A força dos ventos

Outra empresa paulista, a Dynamis, também trabalha no desenvolvimento de um gerador eólico de médio porte, na faixa de 100 kW, com apoio da FAPESP, pelo Pipe, e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Em 2003 fizemos estudos prévios em parceria com o ITA para o desenvolvimento de geradores eólicos”, diz o engenheiro aeronáutico Luciano Tanz, que antes de se tornar empresário trabalhou na Embraer. Os estudos serviram de base para um projeto iniciado em 2006 pela empresa. “O aerogerador que estamos desenvolvendo tem cerca de 22 metros de diâmetro, suficiente para fazer funcionar uma pequena indústria, uma fazenda grande ou até um vilarejo”, diz Tanz. A previsão é de que até o início de 2012 um protótipo do modelo esteja em operação. A escolha de geração de 100 kW é estratégica, segundo o pesquisador. “Os aerogeradores com potência abaixo de 50 kW não conseguem concorrer com o custo da energia que está no mercado”, diz Tanz. “Os de 100 kW têm mais espaço para competir.” Para o desenvolvimento do aerogerador a empresa se valeu da experiência obtida com a fabricação de um simulador de queda livre, um túnel de vento que gera um fluxo de alta velocidade capaz de equilibrar o peso de algumas pessoas, projeto iniciado em 2002 com apoio do Pipe. “As duas tecnologias utilizam sistemas similares”, diz Tanz.

Ver reportagem completa em: http://www.revistapesquisa.fapesp.br/?art=4279

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